Migração de Um Sistema de Grande Porte Baseado em Memória Compartilhada para Um Ambiente de Memória Compartilhada Distribuída
Autores
4649 |
160,2061
|
|
4650 |
160,2061
|
Informações:
Publicações do PESC
O desenvolvimento dos microprocessadores e das redes de alta velocidade contribuiu para o estudo de uma nova arquitetura de computadores, que visava dar continuidade aos avanços obtidos em desempenho, pela interligação de múltiplos processadores. Assim surgiu a computação distribuída; nela o trabalho exigido por uma aplicação pode ser dividido em diversas máquinas, aproveitando os recursos disponíveis na rede.
Nesse contexto, os sistemas de memória-compartilhada distribuída (DSM - Distributed Shared-Memory) têm o objetivo de implementar, em nível lógico, a abstração do modelo de memória-compartilhada, embora fisicamente a mesma esteja distribuída. Através deles, aplicações projetadas para arquiteturas de memória centralizada podem ser executadas em plataformas de memória distribuída, mantendo, respectivamente, a facilidade de programação e a escalabilidade inerente de tais arquiteturas.
Diversos estudos foram feitos sobre sistemas DSM, relacionados à adaptação de aplicações projetadas para arquiteturas de memória centralizada a sistemas DSM, de forma que as mesmas pudessem ser executadas em plataformas de memória distribuída. Mas, os resultados encontrados restringem-se à análise de aplicações de pequeno e médio porte no que diz respeito a softwares DSM.
Este trabalho vem analisar a complexidade de se portar um sistema de grande porte para um software DSM. Objetiva-se compor uma referência sobre tal assunto e resultados quanto a: medidas de desempenho obtidas e viabilidade de utilização em conjunto de tais sistemas. Para tanto, utiliza-se o software DSM TreadMarks e o sistema Aurora, uma implementação protótipo de paralelismo OU da linguagem Prolog para multiprocessadores de memória-compartilhada.
The development of microprocessors and high-speed networks contributed to the research of a new computer architecture, which aimed to carry on the advances in performance gained until then, by joining many processors together. That was the beginning of distributed computing. Here, the workload of an application may be distributed among multiple machines, using the available resources in networlts.
In this context, distributed shared-memory systems (DSM) intend to implement, in a logical level, an abstraction of the shared-memory model, although the memory is physically distributed. Through those systems, applications constructed for memory architectures may be executed in distributed memory platforms. Besides that, they are able to maintain the advantages provided for such architectures - the easiness of programming the shared-memory and the scalability obtained from distributed-memory architectures.
Many studies about DSM systems were made, aimed to adapt applications initially designed for centralized memory architectures to DSM systems, so that those applications could be executed in distributed memory platforms. However, the results obtained are restricted to the analysis of small and medium-size applications concerning software DSM.
The aim of this worlt is to analyze the complexity obtained to port a large-sized system to a software DSM, so that we can have a reference about this subject and results concerning to: obtained performance measures and the viability of by-and-large utilization of such systems. In order to do that, the software DSM TreadMarlts and the Aurora system - an OR-parallelism prototype implementation of Prolog language for shared-memory multiprocessors - are used.