Muitos países ainda não foram atingidos pelo novo coronavírus (COVID-19).  Outros já o foram e outros estão em fase aguda dessa pandemia.  Para atender as demandas de sobrevivência de camadas da sociedade humana que têm de confinar-se, há urgência de ação concomitante em, pelo menos, cinco diferentes colunas:

·       criação de serviços de distribuição de bens essenciais, tais como comida, medicamentos, botijões de gás, roupas, eletricidade, água etc.;

·       manutenção dos serviços de saúde;   

·       manutenção das redes de abastecimento de energia elétrica, água, gás, telecomunicação, entre outras, bem como dos serviços de segurança, por meio da polícia e dos bombeiros;

·       manutenção e estímulo à educação e cultura, por meio das vias de comunicações a distância (televisão, internet etc.).


E ainda o combate ao COVID-19 que é a gestão preventiva, protetiva, planejada e programada da aglomeração de pessoas. Tudo isso em tempo de guerra.

Nós que estamos envolvidos nas áreas de pesquisa operacional, matemática, matemática aplicada, ciência da computação, estatística, engenharias temos de nos organizar visando a propor soluções para as Comunidades, os Municípios, os Estados e a União. Nossas instituições de educação superior, além do trabalho que já vêm fazendo, deveriam também conversar com prefeituras, governos estaduais e governo federal e reunir conosco.

No Brasil, as sociedades científicas tais como a Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (SOBRAPO), Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),  Academia Brasileira de Ciências (ABC), Academia Nacional de Engenharia (ANE), entre outras do ramo poderiam também com suas representações regionais procurar o poder constituído local propondo possíveis soluções para os problemas de transporte e de localização de novos locais de atendimento e de distribuição de bens essenciais.

Há problemas federais, estaduais, municipais e comunitários. Poderemos atuar em todos esses níveis.

Não devemos esperar para ver.

 

<a> Nelson Maculan Filho
Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PESC/COPPE)

 

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